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O Estressado Workaholic Michael Newman (Adam Sandler) não tem tempo para sua esposa (Kate Beckinsale) e filhos pois vive tentando impressionar seu mal-agradecido chefe afim de conseguir uma merecida promoção. Então, ao conhecer Morty (Christopher Walken), um vendedor maluco, ele encontra a resposta para suas orações: um controle remoto mágico que lhe permite contornar pequenas distrações cotidianas com resultados progressivamente desastrosos. Mas quando utiliza demais o aparelho, deixando mudo, pulando cenas e voltando outras com sua família e amigos, o controle gradualmente toma conta de sua vida e começa a programá-lo nesta agitada e engraçada comédia totalmente fora de controle.

DURAÇÃO: 105 min.
GÊNERO: COMÉDIA
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
ANO DE LANÇAMENTO: 2006

O PESO DA ORAÇÃO

                 Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
               Ela explicou que o seu marido estava muito doente, não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
              O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.
              Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
              "Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...".
              Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
               Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.
               Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
               "Você tem uma lista de mantimentos?"
               "Sim", respondeu ela.
               "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos!"
               A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
            Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel, desceu e permaneceu embaixo.
           Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: "Eu não posso acreditar!".
               O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
               O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...
              Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:
             “Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos...”
           O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, ela agradeceu e deixou o armazém.
              O freguês pagou a conta e disse: "Valeu cada centavo.."

AUTORIA DESCONHECIDA
http://mensagensdamanha.blogspot.com.br/
2007/12/o-peso-da-orao.html

SOBREVIVÊNCIA



            Durante a Era Glacial, quando grande parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
            Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro, e todos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
            Porém, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes proporcionavam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem por mais tempo os espinhos de seus semelhantes.
            Doíam muito... mas não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma unidos, que cada qual conservava  uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, suportaram-se, resistiram à longa Era Glacial. Sobreviveram.

Arthur Schopenhauer
Revista Espírita Allan kardec-Ano XII-Ed. N° 44

PERDÃO



Toda criatura deseja a paz e a felicidade e quer afastar de si o sofrimento e a amargura. Essa é a “meta de excelência” de todos os seres humanos.
(...) Quando tomamos atitudes baseadas em mágoas e ressentimentos, é porque supúnhamos que isso nos parecia “melhor”. Sempre agimos conforme a nossa maturidade espiritual do momento para decidir e resolver nossa dificuldades existenciais; ou melhor, tomar decisões de acordo com as nossas possibilidades de percepção/interpretação e também segundo nossa capacidade e habilidades conquistadas.
Damos o que temos, fazemos o que podemos. Apenas se dá ou faz aquilo que possui ou pode. Precisamos respeitar nossas limitações mentais, emocionais e espirituais, bem como as dos nossos companheiros dos companheiros de jornada.
(...) O autoperdão é um estado da alma que emerge de nossa intimidade, fazendo-nos aceitar tudo que somos sem nenhum prejulgamento. É quando passamos a entender que nossos aparentes defeitos são, só e exclusivamente, potenciais a ser desenvolvidos. Por sinal, o julgamento precipitado pode vir a ser o “fracasso da compreensão”, porque perdoar é, acima de tudo, a habilidade de compreender dificuldades.
À medida que perdoamos os nossos desacertos, começamos a perdoar as faltas dos outros. Quanto mais compreendermos o outro, avaliando e validando o que ele pensava e como se sentia na hora da indelicadeza, mais facilmente aprenderemos a nos perdoar. O ato do não-perdão a nós mesmos nos acarreta a permanência nas sensações desagradáveis e nas energias negativas - resquícios dos dissabores e desencontros da vida.
(...) Desculpar pode ser o início de um novo tempo de convívio respeitoso, mas também um eterno jogo psicológico em que apensa amortecem o desrespeito, a brutalidade e o golpe da ofensa.
“(...) Aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas não o obtém senão mudando de conduta. As boas ações são as melhores preces, porque os atos valem mais que as palavras.”

Hamed
Do Livro: Os Prazeres da Alma
Psicografia: Framcisco do E. S. Neto

ESPERANTO PARA UM MUNDO MODERNO - GRAMÁTICA BÁSICA

ESPERANTO - LÍNGUA INTERNACIONAL


O HOMEM QUE NÃO SE IRRITAVA


           Em cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.
Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.
 Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido. 
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar. Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito. 
A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa. 
Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa. 
Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o. 
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha. 
Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação. 
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse:
- o que o senhor deseja? 
Ao que ele respondeu, naturalmente:
- a senhora não me serviu a sopa. 
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o: servi, sim senhor! 
Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos... 
Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total. 
Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente: a senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais! 
Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura. 
§§§
Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com irritação e impensadamente. 
Ao protagonista da nossa singela história, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas. 
Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça. 
Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão. 
Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério. 
Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.

Pense nisso! 
A pessoa que se irrita aspira o tóxico que exterioriza em volta, e envenena-se a si mesma.

AUTORIA DESCONHECIDA

http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=32

CÍRCULO DO ÓDIO

          O diretor de uma empresa gritou com seu gerente, porque estava irritadíssimo.
          O gerente, chegando em casa, gritou com a esposa, acusando-a de gastar demais.
          A esposa, nervosa, gritou com a empregada, que acabou deixando um prato cair no chão.
         A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara enquanto limpava os cacos de vidro.
         O cachorrinho saiu correndo de casa e mordeu uma senhora que passava pela rua.
      Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina.                       
            Ela gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser aplicada. 
            O farmacêutico, ao chegar em casa, gritou com a esposa, porque o jantar não estava do seu agrado. 
            Sua esposa afagou seus cabelos e o beijou, dizendo: 
            - Querido! Prometo que amanhã farei seu prato favorito. Você trabalha muito. 
          Está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por outros límpidos e cheirosos para que durma tranqüilo. Amanhã você vai se sentir melhor.
Retirou-se e deixou-o sozinho com seus pensamentos.

          Neste momento rompeu-se o Círculo do Ódio! Esbarrou na tolerância, na doçura, no perdão e no amor. Se você está no Círculo do Ódio, lembre-se de que ele pode ser quebrado. 

Autoria desconhecida
http://www.forumespirita.net/fe/auto-conhecimento/circulo-do-odio/