MEDITAÇÃO DA AMIZADE COM O HOMEM VELHO


A eficácia do labor de renovação depende essencialmente da capacidade do encontro harmônico com as mazelas que, habitualmente, desejamos ignorar.
Aceitar-se é ter a coragem de olhar para si mesmo, criar uma “autocatarse”, ser em si mesmo um espelho para analisar as suas reações e proceder a uma “busca terapêutica” para dignificação.
Aceitação é diferente de conformismo com o mal.
Aceitar-se é admitir a si mesmo suas limitações com finalidades de estudá-las para transformá-las.
Que haja muito discernimento nesses conceitos: aceitar imperfeições é muito diferente de aceitar erros.
A inimizade com o homem velho é extremamente prejudicial ao desenvolvimento dos valores divinos, porque gastamos toda energia para combater-nos e não para talhar virtudes e conquistar nossa sombra.
Há muitos espiritistas que seguem normas lidas aqui e acolá, quando o importante é sermos as normas em nós próprios, descobri-las a partir de nosso mundo singular e inigualável. Livros e palestras, orientações e vivências dos outros são valorosas referências para ponto de partida de uma longa viagem a ser trilhada com nosso próprios pés.
Nada sofre destruição e aniquilamento, tudo é transformado e aperfeiçoado em a natureza.
Não se mata o que fomos, conquistamos.
Não se extermina com o passado, harmonizamos.
O auto-amor é a medida moral de paz conosco mesmo em favor dos objetivos maiores que almejamos. Não há liberdade interior sem a presença do amor.

ERMANCE DUFAUX
REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO - Cap.13

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